EFEITO DE BIOINSUMOS NA PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE HÍBRIDOS DE BRACHIARIA
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Resumo
O presente trabalho buscou entender o efeito da utilização de bioinsumos na produtividade de forrageiras híbridas do gênero Urochloa (Brachiarias). O trabalho foi conduzido no campo agrostológico do Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul, com Latitude: 27o11’07’’ S e Longitude: 49o39’39’’ W, altitude 655 metros acima do nível do mar. As forrageiras utilizadas foram os híbridos de brachiarias MAVUNO® e MULATO, implantadas em novembro de 2019. Os tratamentos com bioinsumos foram os seguintes: T1 - Pastagem MAVUNO® sem aplicação de inoculantes; T2 - Pastagem MAVUNO® com aplicação do inoculante PASTOMAX® Protege, Hober Azos® e PASTOMAX PK®; T3 - Pastagem MULATO 2® sem aplicação de inoculantes; T4- Pastagem MULATO 2® com aplicação dos inoculantes PASTOMAX Protege®, Hober Azos® e PASTOMAX PK®. Foram utilizadas duas repetições por tratamento, totalizando 8 parcelas de 2,4m2. A dose de inoculantes PASTOMAX Protege®, Hober Azos® e PASTOMAX PK® utilizadas foi equivalente a 100ml.ha-1, e foi aplicada com a utilização de um regador nos dias 23/11/2022 e 08/12/2022. As avaliações foram realizadas nos dias 16/03/2023 e 28/04/2023. Nas avaliações, foi realizada a medição da altura média das plantas com o auxílio de uma régua, do nível do solo até a altura média da massa de folhas. O corte para avaliação de massa seca foi feito seguindo a altura recomendada para pastejo pelo bastão da EPAGRI-SC, que indica o momento ideal para entrada e saída dos animais na pastagem, utilizando um quadro com 0,25 m2. As amostras foram colocadas em estufa para a secagem, durante 3 dias a uma temperatura de 65°C, para obtenção da massa seca. Após a realização dos cortes e avaliações, os dados foram tabulados e calculados as médias. A cultivar Mavuno apresentou valores de altura média das plantas de 36,8 (testemunha) e 35,8 cm (com bioinsumos). A cultivar Mulato apresentou valores de altura média das plantas de 33,5 (testemunha) e 31,3 cm (com bioinsumos). A altura das plantas foi menor para as duas cultivares quando pulverizadas com bioinsumos. A cultivar Mavuno apresentou valores de massa seca de 3.679 kg.ha-1 (testemunha) e 3.809 kg.ha-1 (com bioinsumos). A cultivar Mulato apresentou valores de massa seca de 3.440 kg.ha-1 (testemunha) e 4.109 kg.ha-1 (com bioinsumos). A produção de massa seca, média de duas avaliações, foi maior para as duas cultivares quando pulverizadas com bioinsumos. Observou-se resposta diferente das cultivares em relação ao efeito dos bioinsumos, com destaque para cultivar Mulato com 669 kg.ha-1 de massa seca nas parceladas com bioinsumos.