AVALIAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA ESPACIAL E TEMPORAL DA MANCHA PÚRPURA EM DIFERENTES GENÓTIPOS DE ALHO
Palavras-chave:
Allium sativum L., Alternaria porri, cultivares, resistência genéticaResumo
O alho (Allium sativum L.) é amplamente cultivado no Brasil, porém a ocorrência de doenças é um fator limitante para a produção da cultura. Entre as doenças, a mancha púrpura causada por Alternaria porri (Ellis) Cif. tem sido considerada uma das mais destrutivas nas condições de temperatura elevada. O uso de genótipos resistentes é uma das formas de manejo dessa doença, porém é necessária a avaliação do comportamento espacial e temporal da doença. Diante disto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a resistência genética de sete diferentes cultivares de alho para a doença mancha púrpura. O experimento foi realizado de 13 de junho a 7 de novembro de 2022 no Instituto Federal Catarinense, Campus de Rio do Sul, bulbilhos de alho dos genótipos Caçador, Caxiense,
Chonan, Contestado, Ito, Jonas e Quitéria foram semeados a campo em três repetições constituídas de uma área de 1,3 X 1,25 m utilizando cinco linhas com espaçamento de 0,25 m entre linhas e 10 cm, ficando com um estande final de 65 plantas em cada repetição (equivalente a 400.000 plantas.ha-1) e os demais tratos culturais seguiram a recomendações para a cultura. A avaliação espacial se deu início em julho de 2023, quando os primeiros sintomas da doença começaram a aparecer, foram avaliados a incidência em 30 plantas contínuas nas três linhas centrais de cada bloco onde foram aplicados os testes de run e doublet. Já para epidemiologia temporal, logo após a avaliação espacial, foi realizada semanalmente a análise da severidade em cada folha de 10 plantas demarcadas
aleatoriamente. O padrão espacial da mancha púrpura nas cultivares é distribuído ao acaso e que os diferentes genótipos de alho não apresentaram diferenças quanto à resistência à mancha púrpura ao longo do ciclo de cultivo.