O despertar da autonomia a partir da mediação na Educação Profissional e Tecnológica: o encantamento do saber
DOI:
https://doi.org/10.21166/ctp.v5i8.5036Palavras-chave:
Metacognição, Autonomia, Mediação na Educação, Experiência da Aprendizagem MediadaResumo
Este ensaio teórico visa explorar as diversas perspectivas que fomentam a educação profissional e tecnológica orientada para o despertar da autonomia intelectual a partir da mediação e, consequentemente, sinalizar o encantamento do saber dos estudantes. Para tanto, o referencial teórico adotado consiste na teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (MCE), de Reuven Feuerstein, com os olhares voltados especificamente à Experiência da Aprendizagem Mediada (EAM), discutidas e analisadas enquanto práticas de ensino e de aprendizagem potencialmente orientadas ao desenvolvimento da autonomia. Num primeiro momento, enfatiza-se a tríade mediador/educador, mediado/sujeito e experiência/objeto, de tal maneira que o objetivo fim seja o desenvolvimento da autonomia intelectual do mediado, para que, posteriormente a presença do mediador/educador não se faça necessária na relação do mediado/experiência ou sujeito/objeto. Nesse sentido, os seguintes critérios de mediação foram analisados e discutidos sob a ótica da autonomia e do prazer em aprender: intencionalidade e reciprocidade; transcendência; mediação do significado; sentimento de competência; percepção do ser humano como entidade modificável; e busca do desafio e do novo. Em suma, ao longo do período de formação na Educação Profissional e Tecnológica (EPT), o professor desempenha o papel de protagonista na mediação dos estímulos relativos às experiências pedagógicas entre o objeto e o mediado, a fim de maximizar o sentimento de satisfação e motivação intrínseco do estudante, bem como torná-lo cada vez mais autônomo (e protagonista nos processos de aprendizagem) diante dos desafios profissionais e pessoais da contemporaneidade.
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