“Projeto Saber Viver”: estratégias para garantir a mobilização e participação social na construção dos planos municipais de saneamento básico em Rondônia
DOI:
https://doi.org/10.21166/rext.v8i15.1368Palavras-chave:
Saneamento Básico , Políticas Públicas , Controle Social , Ferramentas ParticipativasResumo
A situação do saneamento básico brasileiro tem um contexto marcado por precariedades. Sanear essa realidade, primariamente, requer um bom planejamento estratégico. Seguindo as diretrizes nacionais, os municípios brasileiros são os responsáveis por formular suas respectivas políticas públicas de saneamento básico, ficando obrigados a elaborar seus Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSBs). No Estado de Rondônia, atualmente dezenove municípios estão realizando a construção de seus PMSBs, contando com assessoramento técnico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), por meio do “Projeto Saber Viver” (Portaria nº 1876/REIT-CGAB/IFRO), uma cooperação entre a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e o IFRO, por meio do Termo de Execução Descentralizada (TED) 08/2017. A participação e o controle social no processo de construção de políticas públicas é um fator determinante e um instrumento eficiente de transformação da realidade local. Nessa perspectiva, o presente artigo explicita a elaboração e aplicação das Estratégias Participativas referentes à Mobilização, Participação Social e Comunicação para a construção do PMSB nos municípios atendidos pelo Projeto, delineando as etapas e contextualização destas estratégias, bem como sua eficácia.
Downloads
Métricas
Referências
BACCI, Denise de La Corte; JACOBI, Pedro Roberto; SANTOS, Vânia Maria Nunes. Aprendizagem Social nas Práticas Colaborativas: exemplos de ferramentas participativas envolvendo diferentes atores sociais. Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, Florianópolis, v. 6, n. 3, p. 227-243, nov. 2013. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/38160#:~:text=Diversas%20ferramentas%20participativas%20foram%20desenvolvidas,como%20(re)conhecimento%20local%2C. Acesso em: 11 jun. 2020.
BRASIL. Decreto n° 7.217, de 21 de junho de 2010.
Regulamenta a Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7217.htm. Acesso em: 11 jun. 2020.
BRASIL. Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007. Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/L11445compilado.htm. Acesso em: 12 jun. 2020.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE - MS. Programa Saneamento Básico / Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE - MS, FUNDAÇÃO NACIONAL DA SAÚDE- FUNASA. Termo de Referência para elaboração de plano municipal de Saneamento Básico/ Ministério da Saúde, Fundação Nacional da Saúde. Brasília: Funasa, 2018.
BRASIL, MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL – MDR / SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO – SNS. Plano Nacional de Saneamento Básico, versão revisada. Brasília, março de 2019.
CARVALHO, Carolina Monteiro; GIATTI, Leandro Luiz; JACOBI, Pedro Roberto. Aprendizagem social e ferramentas participativas para o nexo urbano: aprendendo juntos para promover um futuro melhor. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP, 2019.
IFRO. Campus Porto Velho Calama. Projeto Pedagógico do Curso de Formação Continuada de Introdução à Elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico. Porto Velho: IFRO, 2019.
IFRO. Proex. “Projeto Saber Viver”: Parceria IFRO/FUNASA. Porto Velho: IFRO, 2018.
JACOBI, Pedro Roberto. A importância do controle social e da participação no setor do saneamento. In: BRASIL, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Metodologias para o fortalecimento do controle social no saneamento básico. Pedro Roberto Jacobi, Mariana Gutierres Arteiro da Paz, Izabela Penha de Oliveira Santos (orgs.). São Paulo: USP, 2016. p. 22-31.
KUMMER, Lydia. Metodologia participativa no meio rural: uma visão interdisciplinar. Conceitos, ferramentas e vivências. Salvador: GTZ, 2007.
MACHADO, Ingrid Cabral et al. Métodos participativos na pesquisa pesqueira: uma experiência com a ferramenta Café Mundial (World Cafe). Investigação Qualitativa em Ciências Sociais, vol. 3. Atas CIAIQ, 2018.
TORO, José Bernardo; WERNECK, Nísia. Mobilização social: um modo de construir a democracia e a participação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
VERDEJO, Miguel Expósito. Diagnóstico rural participativo: guia prático DRP. Brasília: MDA / Secretaria da Agricultura Familiar, 2006
XAVIER, Ana Cláudia Galvão et al. Concepções, Diretrizes e Indicadores da Extensão na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – EPCT. In: Extensão Tecnológica - Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Conselho Nacional das Instituições Federais de Educação Profissional, Científica e Tecnológica - CONIF. IFMT. Cuiabá, 2013. p. 12-21.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ricardo Teixeira Gregório de Andrade, Augusto Rodrigues de Sousa, Débora Cistina Castro de Sousa, Eloísa Santana Paz, Maíra Silva Ribeiro, Tania Olinda Lima, Antonio dos Santos Junior

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que atribuam a você o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.